Depressão não é frescura. Veja como essa doença está ligada ao suicídio
- id5
- 10 de setembro de 2019
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Cada pessoa reage de uma forma, por isso não dá para dizer que um medicamento é melhor que o outro. Em geral, os antidepressivos levam de uma a quatro semanas para funcionar, e cerca de um terço dos pacientes não responde ao tratamento inicial. Por isso é importante que a pessoa seja acompanhada de perto nessa fase inicial. Hoje há alguns testes genéticos que podem guiar os médicos na escolha dos fármacos que serão melhor metabolizados pelos pacientes, economizando tentativas e erros. São exames caros, inacessíveis para a maioria da população e nem sempre determinantes para o sucesso da escolha. Mas é um campo de pesquisas em expansão, que pode trazer benefícios mais expressivos no futuro.
Desequilíbrio Neurologistas já observaram que o cérebro cresce de um modo desbalanceado. O hipocampo e a amígdala – as duas regiões cerebrais responsáveis pelos sentimentos e pelo armazenamento de emoções – amadurecem mais rapidamente que o córtex pré-frontal, responsável pela regulação emocional e de impulsos.
Relação com suicídio
Nem todo os pacientes com depressão pensam em se matar. Aproximadamente 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos psiquiátricos, dos quais quase 36% podem ser por transtornos de humor, categoria da qual a depressão faz parte. Abuso de substâncias psicoativas (como álcool, drogas ou remédios), esquizofrenia e transtornos de personalidade também podem levar ao suicídio quando não diagnosticados e tratados corretamente.
Possíveis causas A hipótese mais aceita para explicar a depressão é que existe uma predisposição genética para o transtorno, relacionada a fatores como histórico familiar, personalidade do indivíduo, a maneira como a pessoa vê o mundo, e estressores ambientais, como traumas, uso de substâncias psicoativas, estresse crônico, entre outros. Algumas doenças físicas, como hipotireoidismo, e alguns medicamentos de uso crônico também podem explicar alguns casos.
A depressão tornou-se o grande vilão para que esse tipo de acontecimento se faça presente em nossa sociedade. Porém sabemos que muitos só buscam ajuda quando já estão em um estagio de grande comprometimento psíquico, e dentro deste contexto ainda existe um preconceito de admitir que se precisa de uma ajuda profissional, tanto por parte do próprio como da própria família e amigos mais próximos. As pessoas habitualmente sentem-se constrangidas em admitir que estão debilitadas emocionalmente, porque identificam essa situação como um “sinal de fraqueza”.
Nos Psicólogos proporcionamos aos pacientes a falarem e a elaborem seus conflitos trazendo uma melhora e compreensão dos problemas mais dolorosos, onde o falar é só o primeiro passo para o bem-estar psíquico. Falou a nossa psicóloga Alexandra Wander de CRP 15/ 2942.
Estamos a disposição para desenvolver trabalhos com os colaboradores/pessoas com os nossos especialistas.
Caso precise de ajuda, ligue 188, de todo o país e não precisa ser identificado.
www.cvv.org.br/ligue-141
Fonte: uol VivaBem